lunes, 18 de abril de 2011
BANG! BANG!
Una vez que empezamos, es el conjunto de todo lo que me motiva y me dan ganas de hacer todo lo que tengo en mente. Siempre en conjunto con Andy y Pabli (si, continuaré diciendoles así), alimentan mi imaginación. Así es como un día de laburo termina en una gran satisfacción, no solo por haberlo hecho, sino por haber logrado lo que proyectamos.
Vamos creciendo.
Seguimos soñando.
Todo llega en su momento.
Camine hasta el final del hall, abri las puertas y era Andrea abriendo en una pasarela. Diosa como sabe serlo.
Vimos gente con talento realmente que merece estar mas alto de donde está y sin duda alguna ese lugar ya conquistaron! Es el inicio de mucho y todo a la vez!
Es el momento en que la fuerza de voluntad es nula, cansancio es proporcional a mi cama y mis manos agotadas de bailar en papeles. Lo que vale es la satisfacción despues. Todo tiene una gran recompensa.
Una nueva entrada para una nueva etapa.
Tuve bigotes, fotos, concierto, ferias, casamiento, champagne, y tuve conos!! (Manekineko)
sábado, 21 de agosto de 2010
Demencia
BLACK (?) POWER! A LOT OF POWER!!
Eu tava encostado ali minha guitarra
num quadrado branco, vídeo papelão
eu era um enigma, uma interrogação
olha que coisa
mas que coisa à toa, boa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça...
tava por acaso ali, não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia
no Beaubourg, no Bronx, no Brás
e eu, e eu, e eu, e eu
a me perguntar
eu sou neguinha?
era uma mensagem
lia uma mensagem
parece bobagem mas não era não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas aquilo ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia
eu me perguntava
era um gesto hippie, um desenho estranho
homens trabalhando, para e contramão
e era uma alegria, era uma esperança
era dança e dança ou não, ou não, ou não, ou não, ou não
tava perguntado:
eu sou neguinha?
eu sou neguinha?
sou neguinha.......
eu sou neguinha?
sou neguinha.......
eu tava rezando ali completamente
um crente, uma lente, era uma visão
totalmente terceiro sexo
totalmente terceiro mundo terceiro milênio
carne nua, nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era um trio elétrico, era fantasia
escola de samba na televisão
cruz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída, melodia, meio-dia, dia, dia, dia
era o que eu dizia:
eu sou neguinha?
mas via outras coisas: via o moço forte
e a mulher macia den’da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que poesia e a profecia não vêem
mas vêem, vêem, vêem, vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam coisas surpreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível e o impossível
em mim, em mil, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha:
eu sou neguinha?