sábado, 21 de agosto de 2010

Demencia

















Al percibir que existe una amenaza, es facil seguir la luna para controlar las situaciones. I AM THE NIGHT. Lo se. Ellos saben. No existe otra manera en el que el riesgo ahce el papel decisivo de tus malos movimientos, mientras tanto solo lo disfruto.
Precavidamente o no, asi es como mi vida se dirige a un camino donde encuentra historias, solo las adquiero y agradezco haber vivido cada una de ellas.
No existe el arrepentimiento si lo disfrutaste, porque existiria el arrepentimiento si lo hiciste por querer. ADMITO...ES UNA TERRIBLE EXCUSA. Digo solo por si alguna vez me escuchen decirlo. Aunque no creo, pero todo es posible.

Mamae passou AZUCAR em mim.!

Tercer sexo.

TRIO ELECTRICO.

Melodia al mediodia.

MELODIA..MELODIA..MELODIA..Se cumple la profecía.



BLACK (?) POWER! A LOT OF POWER!!


Eu tava encostado ali minha guitarra
num quadrado branco, vídeo papelão
eu era um enigma, uma interrogação
olha que coisa
mas que coisa à toa, boa, boa, boa, boa, boa
eu tava com graça...
tava por acaso ali, não era nada
bunda de mulata, muque de peão
tava em Madureira, tava na Bahia
no Beaubourg, no Bronx, no Brás
e eu, e eu, e eu, e eu
a me perguntar
eu sou neguinha?

era uma mensagem
lia uma mensagem
parece bobagem mas não era não
eu não decifrava, eu não conseguia
mas aquilo ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia, e eu ia
eu me perguntava

era um gesto hippie, um desenho estranho
homens trabalhando, para e contramão
e era uma alegria, era uma esperança
era dança e dança ou não, ou não, ou não, ou não, ou não
tava perguntado:
eu sou neguinha?
eu sou neguinha?
sou neguinha.......
eu sou neguinha?
sou neguinha.......

eu tava rezando ali completamente
um crente, uma lente, era uma visão
totalmente terceiro sexo
totalmente terceiro mundo terceiro milênio
carne nua, nua, nua, nua, nua, nua
era tão gozado
era um trio elétrico, era fantasia
escola de samba na televisão
cruz no fim do túnel, beco sem saída
e eu era a saída, melodia, meio-dia, dia, dia, dia
era o que eu dizia:
eu sou neguinha?

mas via outras coisas: via o moço forte
e a mulher macia den’da escuridão
via o que é visível, via o que não via
e o que poesia e a profecia não vêem
mas vêem, vêem, vêem, vêem, vêem
é o que parecia
que as coisas conversam coisas surpreendentes
fatalmente erram, acham solução
e que o mesmo signo que eu tento ler e ser
é apenas um possível e o impossível
em mim, em mil, em mil, em mil, em mil
e a pergunta vinha:
eu sou neguinha?